Após o reajuste da gasolina anunciado pela Petrobras na última semana, o preço médio nos postos de Belo Horizonte e região acomoda-se acima de R$ 6, como adiantado desde o início por O TEMPO. O site de pesquisa Mercado Mineiro avaliou 201 postos e calcula que a média do combustível chega, hoje, a R$ 6,37.
O preço significa uma alta de 6,2% em pouco mais de um mês — no início de julho, a gasolina custava, em média, R$ 6. Ainda é possível, mas raro, encontrar o litro abaixo da fronteira de R$ 6 — em três das duas centenas de postos, ele é vendido por alguns centavos a menos que isso. Já o maior preço detectado, em um único posto, é R$ 6,69.
Na prática, a alta verificada pelo motorista nos postos é superior aos R$ 0,20 previstos pela Petrobras. No acumulado do mês, a gasolina ficou R$ 0,37 mais cara. “Parece que é pouco, mas não é. Se o consumidor abastecer 50 litros por semanas, pagará, semanalmente, R$ 18,50 a mais”, pondera o administrador do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu.
O etanol também aumentou. Em um mês, teve alta de 6,7% e, agora, é encontrado por R$ 4,46, em média, frente aos R$ 4,18 anteriores. A opção está no limite dos 70% do preço da gasolina, portanto tende a ainda compensar para o motorista. O menor valor identificado pelo Mercado Mineiro é R$ 3,99, e o maior, R$ 4,79. “O consumidor tem que pesquisar e privilegiar os postos mais baratos”, pontua Abreu.
O endereço de todos os postos pesquisados e o preço praticado por cada um deles estão disponíveis no site Mercado Mineiro.