O presidente em exercício Geraldo Alckmin minimizou a extensão da queda das Bolsas de Valores pelo mundo que abriu esta segunda-feira (05/08). Na perspectiva dele, que representa Lula no cargo enquanto o petista está em visita ao Chile, o momento de turbulência é passageiro.
“Você tem um momento difícil, de grande estresse na economia mundial, mas que eu acredito que seja passageiro. O Brasil tem fundamentos importantes. Somos a sexta maior população do mundo, mercado interno muito forte. Amanhã, será anunciada a exportação de janeiro a julho, outro recorde, reserva cambial de US$ 370 bilhões, arcabouço fiscal que será cumprido com cortes na área de despesa”, declarou, durante a abertura do 34º Congresso do Aço, em que foi homenageado como Personalidade do Aço de 2024.
A Bolsa de Valores do Japão caiu mais 12% nesta segunda. Esse é seu pior resultado em um dia em 37 anos, devido, principalmente, ao temor de uma recessão nos EUA. Ela é a primeira bolsa a abrir no mundo, e o pânico se estendeu a outras economias ao longo do dia.
O presidente em exercício também ponderou que há margem para redução de juros no país, após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manter os juros do Brasil em 10,5% na última semana. “Eu vejo com otimismo que possamos ter, com uma boa política fiscal, redução na política monetária. Não tem razão para o Brasil ter a segunda maior taxa de juros real do mundo, atrás só da Rússia, que está em guerra. Se ainda no segundo semestre os juros americanos caírem, com o nosso caindo junto, o crescimento será ainda mais forte”, disse.
*O repórter viajou a convite do Instituto Aço Brasil