As exportações brasileiras de ovos, incluindo produtos in natura e processados, registraram forte crescimento em agosto. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o país embarcou 2.129 toneladas no mês, alta de 71,9% em relação ao mesmo período de 2024.
A receita com as vendas externas somou US$ 5,729 milhões, avanço de 90,8% sobre os US$ 3,003 milhões registrados um ano antes. No acumulado de janeiro a agosto, o desempenho foi ainda mais expressivo: 32.303 toneladas exportadas, crescimento de 192,2% frente às 11.057 toneladas embarcadas no mesmo intervalo do ano passado.
O montante atingiu US$ 75,295 milhões, salto de 214,5% em comparação aos US$ 23,943 milhões de 2024. Entre os principais destinos, o Japão liderou as compras em agosto, com 578 toneladas, alta de 328,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os Estados Unidos aparecem na sequência, com 439 toneladas (+628,9%).
O México importou 304 toneladas, sem base comparativa com 2024, seguido por Emirados Árabes Unidos (182 toneladas, também sem embarques no ano anterior) e Chile, com 172 toneladas, queda de 79,6%. O presidente da ABPA, Ricardo Santin, destacou que o desempenho foi influenciado por ajustes no comércio internacional.
“Os embarques para os Estados Unidos sofreram os efeitos do tarifaço, com diminuição no fluxo embarcado no mês. Ao mesmo tempo, vemos a retomada de destinos, como os Emirados Árabes Unidos, e o fortalecimento de novos importadores, como o México. De qualquer forma, não são esperados efeitos significativos à oferta interna de ovos, já que exportamos menos de 2% de nossa produção”, afirmou.
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