Belo Horizonte tem a sexta gasolina mais cara do Brasil entre as capitais, mostra levantamento da ValeCard. Apenas Teresina, Aracaju, Rio de Janeiro, Natal e Belém vendem o litro do combustível mais caro.
Na capital mineira, o litro do produto é vendido a R$ 7,691 em média, o que é superior à mediana das capitais, estabelecida em R$ 7,37. Teresina tem a gasolina mais cara do País, vendida a R$ 8,245, enquanto Porto Alegre tem a mais barata, comercializada a R$ 6,74 em média.
Apesar da alta da gasolina na capital mineira, ela voltou a ser mais vantajosa que o etanol na maioria dos postos. O derivado da cana-de-açúcar sofreu novos aumentos na bomba nos últimos dias, o que fez a relação entre os dois combustíveis ficar em 73% na maioria dos revendedores.
Para que o etanol seja mais competitivo que a gasolina, sem considerar as autonomias de cada veículo, a diferença percentual precisa ser aquém dos 70%, o que não acontece na imensa maioria dos postos de BH no momento.
Quando o recorte é feito por Estados, Minas Gerais vende a gasolina a R$ 7,733 em média. O preço da primeira quinzena de abril é 3,13% maior que a mediana do mês de março. A variação entre os períodos foi de R$ 0,23.
Em relação ao etanol, a ValeCard garante que ele é mais vantajoso no Estado em média, já que a diferença do preço para a gasolina está em 69%.Só Minas, São Paulo, Mato Grosso e Goiás mantêm o derivado da cana com preço melhor que o combustível fóssil.
A ValeCard obteve os dados com base no cartão de abastecimento da empresa, que conta com mais de 25 mil postos credenciados ao redor do Brasil. A empresa coletou os números entre 1º e 13 de abril.
No plano nacional, o preço médio do litro da gasolina fechou em R$ 7,498, o maior já registrado pela empresa e com alta de 2,88% em relação a março. Nos últimos 12 meses, o reajuste acumulado fica em 30,69%. Há um ano, o valor era de R$ 5,737.
Apenas a Bahia (-2,03%) registrou queda no valor da gasolina na primeira quinzena do mês. O maior reajuste aconteceu no Piauí (5,03%).