O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou nesta quinta-feira (25), durante cerimônia no Palácio do Planalto, o decreto que revoga o horário de verão de 2019-2020. A intenção de adotar a medida já havia sido anunciada por ele no início deste mês em sua rede social.
Bolsonaro explicou, durante o evento, que foram levantados pelo governo dados técnicos antes de se decidir pelo fim do horário de verão. Segundo o presidente, o Ministério de Minas e Energia fez um estudo para avaliar a economia de energia.
Ainda de acordo com Bolsonaro, foram ouvidos especialistas da área de saúde para analisar como o horário de verão afeta o "relógio biológico" dos brasileiros.
"As conclusões foram coindidentes. Sobre a questão da economia (de energia), o horário de pico hoje é mais pelas 15 horas, então não tinha mais razão de ser, não economizava mais energia. E, na área de saúde, mesmo sendo uma hora apenas, mexia com o relógio biológico das pessoas", afirmou.
O presidente disse que a decisão vai ao encontro do que anseia a maior parte da população brasileira.
"Está sendo atingido esse justo anseio da população brasileira. Eu sempre reclamei do horário de verão e tive a oportunidade agora, atendendo a pesquisas que fizemos, em que mais de 70% da população é favorável ao fim do horário de verão", disse
Segundo o Bolsonaro, o trabalhador se sentirá melhor sem a mudança no horário brasileiro. "Em não mexendo mais com o relógio biológico, a proatividade do trabalhador com certeza aumentará", concluiu.
O horário de verão começou a ser adotado no Brasil em 1931, quando foi instituído pleo presidente Getúlio Vargas. A iniciativa tem por objetivo a economia de energia. Sua vigência é, normalmente, de 120 dias. Ele é adotado em 70 países.