Em vez de uma festa de debutante, a estudante do ensino médio Catarina Hauck, hoje com 16 anos, pediu dinheiro aos pais para começar um negócio próprio. Hoje, ela está à frente do recém-inaugurado Pet Café, espaço na Savassi para os clientes brincarem com cães e gatos enquanto degustam pães, doces ou um almoço executivo.
Apesar do nome, o café não serve comidas para pets — exceto um picolé para os dias de calor. Mas ele tem áreas para os clientes levarem seus próprios cachorros ou brincar com gatos resgatados que vivem no local. Um veterinário acompanha as brincadeiras. O projeto é inspirado em “cat cafés” do exterior, que também aliam gastronomia e um ambiente onde é possível interagir com os felinos.
Tutora de dois cachorros e três gatos, Catarina celebra o contato com os animais: “além de eu amar os animaizinhos, acredito muito nos benefícios que eles trazem para a saúde. Sempre me acalmam, distraem e me deixam mais feliz. Pensamos em oferecer um espaço para que as pessoas possam levar seus próprios doguinhos, acho que falta isso em BH”, diz ela.
Ela não revela o quanto foi investido no pet Café — inicialmente, pelos pais, donos de uma empresa de gestão. Mas faz parte de um segmento bilionário. O mercado de produtos e serviços para pets alcançou, em 2023, segundo dados preliminares do Instituto Pet Brasil, quase R$ 70 bilhões.