O preço do petróleo disparou nesta sexta-feira (13), em meio à guerra entre Israel e Hamas. Às 15h35, o barril de Brent (referência internacional) subia 5,62%, a US$ 90,83, maior valor desde o dia 3. Segundo o ministro do Petróleo iraniano, Javad Owji, os preços devem chegar a US$ 100 por conta do conflito devido à atual situação do Oriente Médio, disse nesta sexta.

O temor de investidores é que o Irã se envolva no conflito com a incursão terrestre do exército israelense na faixa de Gaza. Outro fator para a disparada da commodity são as sanções impostas, na quinta (12), pelos Estados Unidos aos proprietários de navios-tanque que transportam petróleo russo com preço acima do limite do G7 de US$ 60 por barril, para fechar brechas no mecanismo criado para punir Moscou pela invasão da Ucrânia.

A Rússia é o segundo maior produtor de petróleo do mundo e um grande exportador, e o escrutínio mais rigoroso dos EUA sobre suas remessas pode reduzir o fornecimento. Também na quinta, a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) manteve sua previsão de crescimento da demanda global de petróleo, citando sinais de uma economia mundial resiliente até o momento este ano e a expectativa de novos ganhos de demanda na China, o maior importador de petróleo do mundo.

A valorização do óleo impulsiona as ações de petroleiras brasileiras na Bolsa de Valores. A Petrobras subia 3,21%, a R$ 36,25, por volta de 15h39 desta sexta (13/10). (Folhapress)