As cidades mais caras para se viver são Cingapura, Hong Kong e Paris. As informações estão no relatório WorldWide Cost of Living 2019 - divulgado na última terça-feira (19) desenvolvido pela The Economist Intelligence Unit. Na lista das 10 mais caras, não há nenhuma cidade da América Latina.
O levantamento leva em conta 160 itens em shoppings e supermercados de mais de 130 cidades. A partir deste levamentamento, há o recorte para saber as cidades mais caras e também as mais baratas para viver.
Ainda na lista de cidades mais caras estão: Zurique e Genebra (Suiça), Osaka (Japão), Seul (Coréia do Sul), Copenhague (Dinamarca), Nova Iorque (EUA), Tel-Aviv (Israel) e Los Angeles (EUA).
Para os pesquisadores, é levado em consideração também gastos com alimentação, habitação, transporte e custos médicos, por exemplo.
Entre as cidades mais caras, três caíram posições na comparação com o ranking de 2018. Zurique aparece na quarta colocação neste ano, enquanto no ano anterior estava em segunda posição. Seul e Tel-Aviv caíram uma posição cada.
Mais baratas
O relatório aponta ainda que a capital da Venezuela, Caracas, é a cidade mais barata das analisadas pelos pesquisadores. Em crise econômica grave, Caracas é mais barata para viver que Damasco, capital da Síria, país que está há anos em uma guerra civil.
Na sequência, aparecem na lista de cidades mais baratas: tashkent (Ubesquistão), Almaty (Cazaquistão), Bangalore (Índia), Karachi (Paquistão), Lagos (Nigéria), Buenos Aires (Argentina), Chennai e Nova Delhi (Índia).
São Paulo e Rio
As duas maiores cidades do Brasil aparecem apenas no ranking de cidades que mais caíram no levantamento. São Paulo, por exemplo, está a 30 posições do relatório do ano passado, o que deixa a capital paulista na 107ª posição.
Enquanto o Rio de Janeiro caiu 26 posições e está em 108ª colocação. Pelo levantamento, São Paulo é a cidade mais cara para se viver no Brasil, seguida de perto pela capital carioca.