Embora a abertura oficial do CURA 2025 seja nesta quarta-feira, a edição já começou a transformar a região da Praça Raul Soares. Três prédios receberam intervenções artísticas de renomados artistas contemporâneos locais. Elas são assinadas por três nomes significativos da arte contemporânea de Belo Horizonte: Paulo Nazareth, Sylvia Amélia e Julianismo.

Paulo Nazareth, uma das referências mais importantes da arte brasileira, realizou sua primeira empena no festival, no Edifício Garagem. Conhecido por obras que cruzam fronteiras e territórios, Nazareth reforça sua presença marcante na história do CURA.

De origem indígena borum (Krenak), seu trabalho já esteve em grandes bienais, como Veneza, Sydney e São Paulo, além de coleções e museus renomados, como Inhotim e The Power Plant, em Toronto. 

Sylvia Amélia aposta em linguagens híbridas que transitam entre palavra, poesia e materialidade da arte. Conhecida por performances e instalações que unem palavra e imagem, Sylvia já apresentou obras em diferentes espaços de circulação e desenvolve pesquisas que articulam o cotidiano, a memória e a escrita como forma de gesto visual.

No CURA, traz uma inovação inédita: em vez de pintura, realizará uma instalação com acrílico, intitulada "Pause", que projeta sombras em movimento ao longo do dia. Será a primeira vez que o festival recebe uma obra com este suporte, trazendo outra dimensão para o diálogo da cidade com sua paisagem.

A terceira empena é assinada por Julianismo, jovem artista belo-horizontina que vem se destacando com trabalhos autorais e experimentais. Sua presença no CURA é uma aposta no futuro da arte urbana da cidade, abrindo espaço para novas linguagens visuais no horizonte de Belo Horizonte.

As empenas serão finalizadas no domingo (7), último dia de programação do CURA, que terá música, instalações artísticas e até esportes, com o objetivo de mostrar  a praça pode ser um espaço de convívio, experimentação e permanência.

A programação completa pode ser conferida em www.cura.art e @cura.art