Em seus discursos, o então líder alemão descarregava todo seu ódio pelo povo judeu, afirmando ser deles a culpa pelos problemas enfrentados pelo país e pelo povo. É por causa desse anti semitismo crescente que a família de Anne Frank parte para Amsterdã, na Holanda, onde seu pai, Otto, abre uma empresa de produtos para a preparação de geleias.
Mas a vida da família, que estava conseguindo seguir em frente, foi abalada completamente quando os nazistas tomaram a Holanda, em 1942. Foi aí que os Frank conseguem se escondera em um apartamento que foi construído atrás de uma biblioteca falsa e, dessa forma, escapam da Gestapo, a polícia secreta de Hitler.
Ficaram nesse esconderijo por dois anos, período em que a jovem Anne Frank colocou em um diário tudo o que se passava naquele momento. Estão ali, pensamentos e sentimentos que a menina teve e sentiu durante o isolamento forçado com seu pai, mãe e irmã. A adolescente fez uma última anotação em seu diário no dia 1º de agosto de 1944, três dias antes de todos serem descobertos e levados para o campo de concentração de Auschwitz.
Anne Frank morreu aos 15 anos, acometida por tifo, no início de 1945, em Bergen-Belsen, alguns meses antes de os Aliados libertarem o campo, em 15 de abril. Transformado em livro, o "Diário de Anne Frank" é uma das obras mais lidas do mundo e foi traduzida para 70 idiomas.