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“Cabe ao povo tirar o governo” 

Eduardo Campos volta a criticar o governo Dilma e cobra mais participação da população nas decisões

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Promessa. Eduardo Campos prometeu, ontem, fazer a reforma tributária sem aumentar impostos
PUBLICADO EM 23/07/14 - 03h00

São Paulo. O candidato à Presidência pelo PSB, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, defendeu, nessa terça, durante agenda de campanha no interior de São Paulo, maior participação popular nas decisões da administração federal e disse que cabe ao povo tirar o governo “quando não funciona, como é o caso agora”.
 

“No serviço público quem deve mandar mesmo é o povo, o povo manda o governo se estabelecer e tira quando não funciona, como é agora. Acho que é participar, e nós queremos, no primeiro eixo do nosso plano de governo, a democracia de alta intensidade, abrir todos os mecanismos digitais para que a população possa nos ajudar a liderar processos. E eu e Marina teremos o papel de liderar processos junto com o povo”, afirmou Campos em Marília, onde inaugurou o primeiro dos 40 comitês de campanha que a coligação pretende ter no interior de São Paulo.

Pela manhã, um dos compromissos foi visitar uma fábrica de alimentos. Na ocasião, Campos voltou a criticar a quantidade de ministérios que o governo federal tem atualmente. “O Brasil não pode ter 39 ministérios e tão pouca ação. A gente precisa ter menos ministérios e mais trabalho."

Ele também voltou a citar duas de suas propostas na área da educação, o ensino em tempo integral e a implantação da tarifa zero no transporte para estudantes. “A educação tem que ser um prioridade com ensino integral e também Passe Livre ser um direito de todos os estudantes."

Mais tarde, em Araçatuba, Campos prometeu que vai resgatar o setor sucroalcooleiro da crise que vem enfrentando. Em uma das principais regiões produtoras de álcool do interior de São Paulo, ele criticou a falta de investimentos pelo atual governo.

Para Eduardo Campos, a presidente Dilma Rousseff não deu sequência à proposta de investimentos, iniciada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante os seus dois mandatos. Segundo ele, a região Nordeste do país recebeu apoio no setor, mas a mesma ajuda não chegou ao interior paulista nos últimos anos.

Campos pretende divulgar, antes do primeiro turno das eleições, um texto-base de uma proposta para a reforma tributária. "Antes das eleições, vou apresentar o texto-base do debate com a sociedade, para que a gente possa, tão logo assumindo, mandar ao Congresso Nacional a reforma tributária tão falada”, disse.

Segundo Campos, o objetivo é agilizar o processo para que “parte (da reforma tributária) tenha aplicação imediata e parte entre em funcionamento por fatias”. Ele disse que não vai aumentar a carga tributária, como fizeram PT e do PSDB.

Entenda

Marca. Eduardo Campos tem feito críticas constantes ao governo da presidente Dilma Rousseff, mas evita fazer ataques direto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi ministro.

Marina adota tom usado por Campos

Com discurso afinado com o do seu cabeça de chapa, o presidenciável Eduardo Campos, a candidata a vice, Marina Silva, disse que o povo vai eleger o novo presidente com base nas propostas. “Essas eleições não serão ganhas pelas velhas estruturas, do marketing e do dinheiro,”, criticou.

Em visita a Belo Horizonte, a ex-senadora afirmou que vai trabalhar para mostrar à população suas propostas para melhorar o país, que tem “inflação alta, crescimento baixo e juros elevados”.

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