Londres, Reino Unido. Quando a bebê de Amy Fynn nasceu sem vida, ela experimentou o pior pesadelo de uma mãe. Ela esperou, chocada e aterrorizada, enquanto os médicos freneticamente tentavam reanimar sua filha recém-nascida, temendo o pior. Após dez minutos, ela finalmente ouviu sua filha gritar. Os médicos disseram: “Lilia parou de respirar, mas milagrosamente ‘voltou dos mortos’, depois de quase dez minutos”, comentou a mãe. A história foi publicada pelo jornal “Daily Mail”.
O parto traumático prejudicou o abastecimento de oxigênio ao cérebro de Lilia, e ela foi diagnosticado com paralisia cerebral. Os médicos alertam que ela poderá nunca ser capaz de andar, mas seus pais dizem que são simplesmente gratos por sua filha estar viva.
O casal da Inglaterra contou ao “Daily Mail” que a gravidez de Fynn, que tem 32 anos, foi saudável e acompanhada regularmente, mas o parto teve muitas complicações. “O trabalho começou absolutamente bem. Eu queria que fosse natural, então eu optei por uma piscina de parto, sem drogas. Claro, foi doloroso, mas eu pensava que tudo ia acabar logo e eu teria minha filha. Então, de repente, tudo mudou. Uma enfermeira gritou para que meu marido, Liam, puxasse a corda de emergência, e percebemos que minha filha tinha saído completamente pálida, sem se mover”, descreveu.
Conforme a reportagem, o pior momento para Fynn foi quando os médicos tentavam fazer o bebê respirar. “Finalmente ouvimos nosso lindo bebê gritar, como se tivesse vindo de volta dos mortos. Foi indescritível. Tudo o que eu queria fazer era abraçá-la”, relatou a mãe.
A bebê Lilia foi para a unidade de terapia intensiva neonatal. Ela foi “arrefecida” acima da temperatura hipotérmica, em uma tentativa de prevenir danos cerebrais. Depois de três dias de tratamento de resfriamento, ela conseguiu sobreviver.
No entanto, uma ressonância magnética confirmou uma lesão cerebral, mas como o cérebro de Lilia ainda estava em desenvolvimento, era impossível dizer a extensão do dano. Após três semanas, a família levou-a para casa, voltando ao hospital com Lilia a cada duas semanas para fisioterapia. No entanto, ela foi diagnosticada com paralisia cerebral tetraplégica.
Agora, Lilia passa por mais fisioterapia, terapia de fala e linguagem. Os médicos alertaram que ela nunca poderá andar, mas a família está tentando permanecer positiva. “É difícil pensar assim, queremos dar-lhe a melhor chance possível e espero que ela possa superar as probabilidades”, disse Fynn.