Ecologia humana

Cientista demonstra que as emoções e os pensamentos afetam as moléculas de água

No dia 10, japonês estará em BH para falar de pesquisa sobre sentimentos


Publicado em 03 de setembro de 2013 | 03:00
 
 
 
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Um lançamento editorial de 1999, o best seller “Mensagens da água – Para uma Vida Saudável”, escrito pelo cientista japonês Masaru Emoto, mudou o paradigma sobre a emoção humana e provou, através de fotos, a influência do meio, dos sentimentos e das palavras sobre as moléculas de água.

O livro traduzido para mais de 45 idiomas já vendeu mais de 3 milhões de cópias e traz um estudo revolucionário que, em 2005, foi apresentado na Organização nas Nações Unidas (ONU).

Emoto impactou o mundo ao apresentar fotos microscópicas que comprovam as alterações estruturais de uma partícula de água quando armazenada em um recipiente rotulado com palavras como “amor” ou “gratidão” e os resultados diferentes quando as palavras são “ódio” ou “inveja”. As moléculas de água também mudam quando são submetidas a diversos estilos musicais, orações e meditação.

De lá para cá, o cientista, que também é presidente do General Research Institute e presidente emérito do International Water for Life Foundation, vem mostrando ao mundo suas pesquisas. No próximo dia 10 é a vez de Belo Horizonte recebe-lo.

Em entrevista exclusiva a , o cientista de 70 anos e que vive no Japão, diz que publicou no ano passado um novo livro, “Religião Japonesa e Água”. Desde março de 2000, Emoto visitou mais de 80 países e ministrou mais de 1.200 seminários. O TEMPO

“Essa tem sido a resposta das pessoas ao redor do mundo, e o número de pedidos de palestras só vem aumentando, mais e mais. A consciência das pessoas sobre a água está aumentando em todo o mundo, e a celebração de amor e gratidão com a água está se espalhando amplamente. Eu me sinto muito satisfeito por ter contribuído para despertar positivamente essa consciência nas pessoas, muito além da minha expectativa”.

Emoto ensina que a água reflete a emoção das pessoas como um espelho. “Sentimentos como raiva, ansiedade, medo e ressentimento distorcem, de forma feia, a molécula de água e registram nossa energia de maneira negativa. Setenta por cento do nosso corpo e 93% do nosso cérebro são formados de água. Assim, os bons pensamentos nos afetarão fortemente, e os pensamentos felizes vão fortalecer nosso sistema imunológico”.

Já que os pensamentos positivos e negativos impregnam e cristalizam a água de formas diferentes, quis saber do cientista se ele havia pesquisado sobre como as drogas podem afetar a molécula de água, já que isso seria uma possibilidade de compreender o seu efeito sobre o corpo humano. Emoto responde com um exemplo. “A aspirina é uma mistura de diferentes químicas que eliminam a dor. Entretanto, quando cada química interrompe sua ação e volta a ser ela mesma, ela gera efeitos colaterais. A maiorias das químicas hoje utilizadas é as mesmas”.

O cientista chama a atenção para uma mudança de paradigma que está ocorrendo. “O século 20 foi do petróleo, o século 21 será a era da água. Seremos capazes de retirar energia da água muito breve. Eu penso que se isso acontecer, o Brasil será o país mais rico do mundo, porque tem o maior aquífero sob o solo. Mas, para isso, teremos que estudar o que é a água. Vamos estudar junto comigo? Estou ansioso para estudar com vocês brasileiros”, convida.

AGENDA: Palestra com Masaru Emoto, dia 10 próximo, às 19h, no auditório Topázio do Minascentro. Informações pelo telefone (31) 3785-8139, pelo site www.minhacasasaudavel.com.br , na rua Pouso Alto, 49 A, Serra e nos restaurantes Néctar da Serra (avenida Bandeirantes, 1839, e Fonte de Minas (rua dos Guajajaras, 619.

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