A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (Sbot) afirmou que o Brasil registrou três casos de lesões pulmonares associadas ao uso de cigarro eletrônico (Evali, na sigla em inglês) nas últimas semanas. Segundo a entidade, os pacientes usaram dispositivos adquiridos nos EUA com tetrahidrocanabinol (THC), substância da maconha com efeitos psicoativos).
Os sintomas respiratórios das lesões podem incluir tosse, dor torácica e dispneia. Também são comuns sintomas gastrointestinais, como dor abdominal, náuseas, vômitos e diarreia, e sintomas inespecíficos, como febre, calafrios e perda de peso. O aumento dos leucócitos, do PCR e das enzimas hepáticas é frequente em quem tem os danos.
Nos EUA, o acetato de vitamina E, um óleo, foi apontado como provável culpado pela epidemia que atingiu mais de 2.000 pessoas e matou pelo menos 47. O tratamento, diz a Sbot, consiste na suspensão do uso do cigarro eletrônico, medidas de suporte clínico e, quando necessário, ventilação. O cigarro eletrônico não é regulamentado no país, e a maior parte dos dispositivos é obtida ilegalmente.