Saúde

SUS inclui stent para prevenir infarto em diabéticos 

A doença arterial coronariana é caracterizada pelo estreitamento ou entupimento das artérias coronarianas principalmente pela presença de placas de gordura


Publicado em 28 de agosto de 2014 | 03:00
 
 
 
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Brasília. O Ministério da Saúde incluiu o tratamento com stent farmacológico no Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes com doença arterial coronariana, uma das principais causas de morte em países desenvolvidos. Os principais beneficiados serão pessoas com diabetes ou com lesões em vasos finos.

A doença arterial coronariana é caracterizada pelo estreitamento ou entupimento das artérias coronarianas principalmente pela presença de placas de gordura. Se não tratada, ela pode levar ao infarto agudo do miocárdio, quando o músculo cardíaco sofre lesões pela falta de aporte de sangue na região. Os diabéticos têm maior risco de desenvolver doença arterial coronariana.

Os stents são como pequenas molas dispostas no interior do vaso sanguíneo com estreitamento (veja infografia). As estruturas da mola empurram as placas de gordura para os lados, desobstruindo os vasos.

O stent farmacológico é revestido por medicamentos que ajudam a artéria a se manter desobstruída por mais tempo. Essas drogas são liberadas no organismo durante os 12 primeiros meses de implante. Segundo o ministério, 30% dos pacientes que hoje recebem stents comuns teriam indicação para o uso do farmacológico.

Pode levar até 180 dias para a tecnologia estar disponível para os pacientes.

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