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Ser burro é uma condição, mas continuar burro é uma opção.

É o caso de Guilherme Schmitz, técnico do Fluminense.

O time em menos de uma semana caiu do mentiroso segundo lugar para o sexto na Superliga.

A responsabilidade é 100% do treinador que resiste ao óbvio.

Só que o óbvio para uns é impensável para outros.

Na previsível derrota para o remendado Barueri por 3 a 0, o Fluminense novamente sofreu na recepção e mostrou que não tem oposta. Foi com Pietra entre as titulares e Lara na rede que viveu seus (raros) melhores momentos em quadra.

Kimberly tem potencial, mas ainda não está pronta.

A improvisação de Mayara na posição mostra que o técnico não conhece o que tem nas mãos.

Elina é a melhor opção. Hoje a única.

É deslocar a argentina, disparada a atacante mais efetiva do time, para a saída e usar Pietra na ponta.

Boa parte dos problemas está resolvido.

Niguém pode ser comparado ao ex-treinador Hylmer Dias.

Seria o fim.

Só que Guilherme perdeu a direção e insiste em caminhar no sentido contrário, uma linha perigosa.

É bom lembrar que nunca ganhou nada como técnico.

As maiores façanhas foram livrar o time do rebaixamento há duas temporadas e jogar fora o estadual mais fácil dos últimos anos.

Sob comando dele, se garante e deita nos pequenos, como fatalmente acontecerá contra Brusque na próxima rodada.