Mais uma testemunha que pode ajudar a desvendar os crimes cometidos pela quadrilha acusada de assassinatos e extorsões na Grande Belo Horizonte é ouvido pela Polícia Civil. Na tarde desta quarta-feira (5), presta depoimento no Departamento de Investigações um homem que trabalha em um estabelecimento localizado nas proximidades de onde o Citroën C3, que pertencia a Fabiano Moura, foi abandonado. A testemunha seria funcionária de uma oficina.

Segundo a polícia, o carro foi dado por Frederico Flores, chefe da quadrilha, para o advogado Luis Astolfo Sales Bueno como uma espécie de premiação. Conforme as investigações, o advogado repassou a Flores e aos integrantes da quadrilha informações privilegiadas a respeito de Rayder Rodrigues e Fabiano Moura, empresários que tiveram as cabeças e os dedos curtados e cujos corpos foram encontrados em uma estrada de Nova Lima.

O veículo foi encontrado abandonado dois dias após a polícia prender os primeiros integrantes da quadrilha e o caso ganhar as páginas policiais. De acordo com o delegado Edson Moreira, Luis Astolfo sabia que as vítimas estavam mortas quando pegou o carro.