Um ex-funcionário da Cervejaria Backer - que teria sido demitido e ameaçou a empresa em dezembro do ano passado - e um ex-empregado da fornecedora de monoetilenoglicol foram ouvidos pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) nesta quinta-feira (16).
Paralelamente a esses depoimentos, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na empresa de materiais químicos, que fornece esses produtos a Backer, e que fica localizada em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. Documentos e produtos químicos foram recolhidos e encaminhados para a perícia, segundo a PCMG.
Investigadores, peritos do Instituto de Criminalística e funcionários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) também realizaram novas pericias na fábrica da cervejaria, que fica no bairro Olhos D'Água, na região do Barreiro.
"Os advogados da cervejaria apresentaram o ex-funcionário da empresa química para prestar depoimentos. Eles tiveram amplo acesso à produção desta prova (depoimento), tendo, inclusive a oportunidade de fazer perguntas, levando cópias dos depoimentos.
Insta ressaltar que a ação visa à garantia da realização de um procedimento investigativo moderno, transparente e embasado em preceitos constitucionais", diz nota da PCMG.
Segundo o órgão, eles prestaram depoimento na 4ª Delegacia de Polícia Barreiro, em Belo Horizonte. O inquérito que investiga a contaminação das cervejas por dietilenoglicol continua em andamento.