Exames concluídos pela Polícia Civil de Minas Gerais e apresentados nesta quinta-feira (25) apontam que Marília Mendonça e outros quatro tripulantes do avião onde ela estava morreram vítimas de politraumatismo - fraturas de vários ossos do esqueleto, comprometendo órgãos internos.
Segundo o médico legista Thales Bittencourt, do Instituto Médico Legal da Polícia Civil, todos os ocupantes morreram em consequência do choque da aeronave com o solo, o que aponta que as mortes aconteceram apenas depois que a aeronave tocou o chão.
“Em ocasiões anteriores já havia sido explanado a identificação de politraumatismo contuso em todas as vítimas do acidente aéreo ocorrido nas imediações de Caratinga, mas por segurança o médico legista coletou material para exames complementares que foram realizados em Belo Horizonte, no Instituto Médico Legal”, explica Bittencourt.
Além do exame anatomopatológico - que afastou a hipótese de morte por alguma doença -, também foram feitos mais dois exames: toxicológico, de teor alcoólico. Em nenhum deles foi detectado a presença de qualquer substância ilícita e muito menos o consumo de álcool.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) vão apontar o que teria provocado o acidente que vitimou a cantora de 26 anos, que estava com show marcado em Caratinga no dia em que o avião caiu.
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