Ministério Público vai apurar denúncias em concurso da Guarda Municipal

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apura supostas irregularidades nas provas do último concurso da Guarda Municipal de Belo Horizonte realizadas em 18 de agosto. As denúncias são sobre o uso de celulares e, também, de alguns candidatos que não puderam levar o gabarito para casa. A prova contou com a participação de 84 mil candidatos. Eles disputam 500 vagas - sendo 400 destinadas para homens e 100 para mulheres.

Segundo o MPMG, foram recebidas duas representações a respeito do concurso. O órgão deu início a um procedimento inicial que apurará se há motivo ou não para a instauração de um inquérito. O órgão não deu uma previsão de quanto tempo deve levar para que estes procedimentos iniciais sejam concluídos.

Procurada, a Guarda Municipal informou, que não vai se manifestar sobre o assunto, deixando as informações a cargo da Fundação Guimarães Rosa, empresa responsável pelo concurso. Por meio de nota, a empresa informou que no caso de uso de celulares, as ocorrências foram constatadas durante o período de realização das provas e foram registrados em ata, e os respectivos candidatos eliminados. Sobre a captura de imagens em local de prova e de folha de resposta, a fundação destacou que o candidato foi identificado e o caso está em apuração.

Já em relação ao rascunho do gabarito, a empresa ressaltou que ele poderia ser levado pelos candidatos a partir das 16h30. No entanto, o rascunho individual foi disponibilizado pela coordenação, para os candidatos que saíram antes do período indicado.