O primeiro dia de greve dos motoristas de ônibus alterou a rotina do belo-horizontino. Na manhã desta quinta-feira (2), quem precisou pegar o coletivo teve que esperar por horas para conseguir uma lotação para conseguir chegar ao trabalho.
A reportagem de O Tempo percorreu a capital mineira e flagrou ônibus repletos de passageiros. Na avenida Amazonas, na região Central da cidade, o tempo de espera pelo transporte público ultrapassa as duas horas, como bem contabilizou o auxiliar administrativo, Bruno Silva.
"Já estou no ponto há duas horas, e nenhum ônibus para o centro e bairros passou. Já estou atrasado em quase duas horas, vou ter que pegar um uber senão, pelo jeito, vou ficar no ponto", disse o auxiliar administrativo.
Na avenida Afonso Pena, os ônibus também estão escassos, e quando algum passa a superlotação é certa.
O servente Lucas Araujo, de 38 anos, mora em Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte e estava no ponto para tentar chegar ao trabalho no bairro Caiçara, região Norte de Belo Horizonte.
"Depois de duas horas, meu ônibus chegou e nem sei se vai dar para eu entrar, já tem gente na porta, mas vou ter que dar um jeito não posso atrasar mais", avaliou o servente.