Uma capivara filhote albina vivendo tranquilamente com seu bando no Uruguai chamou a atenção de um biólogo, devido à cena incomum, e levantou questões sobre a frequência do surgimento de animais com esse distúrbio genético.

O flagra foi feito pelo divulgador científico Sérgio Rangel, que postou o registro na rede de vídeos curtos TikTok. Na publicação, que viralizou recentemente, ele explica que, no país vizinho, as capivaras vivem "numa boa" devido à falta de predadores.

"Nos últimos anos, tem havido muitos registros de animais albinos, uma quantidade surpreendente... Fico me perguntando se, hoje em dia, com todo mundo tendo um celular nas mãos, estamos conseguindo registrar mais avistamentos de albinos", questiona o biólogo.

Entenda a condição genética da capivara

O albinismo em animais é uma condição genética na qual os animais apresentam uma falta total ou parcial de pigmentação em sua pele, pelos, penas e olhos. Isso ocorre devido a um defeito nos genes responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que confere cor aos tecidos. Os animais albinos geralmente possuem uma aparência branca ou pálida, com olhos rosados ou vermelhos devido à falta de pigmentação na íris. Além disso, eles tendem a ser mais sensíveis à luz solar e podem apresentar problemas de visão. Embora o albinismo em animais seja relativamente raro, pode ocorrer em várias espécies, como mamíferos, aves, répteis e peixes, e pode ter diferentes causas genéticas.

Em populações selvagens de mamíferos, aves e répteis, a incidência de albinismo é geralmente muito baixa, com casos isolados sendo relatados ocasionalmente. É importante lembrar que essa incidência também pode ser influenciada por fatores como a genética da população, a presença de predadores e a adaptação ao ambiente.

Veja o vídeo:

@sergiorangelbio Capivara albina é flagrada no Uruguai. #capivara ♬ som original - Biólogo Sérgio Rangel