Uma pesquisa, realizada pelo Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology in Leipzig, Germany , encontrou novas informações sobre a “evolução do sexo” na raça humana.
Nada a ver com novas posições ou modalidades: o que os alemães descobriram foram provas do caso mais antigo de relações sexuais entre humanos.
Traços de DNA encontrados nos restos mortais de uma mulher de Neandertal, em montanhas na fronteira Rússia-Mongólia há 100.000 anos atrás provam que a moça das cavernas e seu parceiro possivelmente protagonizaram a primeira transa da humanidade. Basicamente, foram os primeiros sortudos a testarem a proverbial “melhor invenção do homem”.
Pesquisas anteriores tinham determinado que o primeiro sexo entre humanos tinha acontecido há 50.000 anos atrás, a partir do DNA de uma mulher que vivia na Sibéria. Ou seja: a nova pesquisa confirma que o pau já estava quebrando há muito tempo, empurrando para trás - por dezenas de milênios - a data dos primeiros acoplamentos conhecidos entre os dois grupos, e mostra que ambos os neandertais e os humanos modernos herdaram DNA a partir dos encontros pré-históricos.
Além de curiosa, a descoberta é muito importante no mundo científico, já que pode mudar parâmetros em relação à mapas genéticos da nossa história. Os pesquisadores já sabiam desde 2010 que as pessoas vivas hoje carregam tanto quanto 4% DNA neandertal, um legado genético que que pode afetar e explicar nosso sistema imunológico.