Esotérico

Nem sempre os visitantes de outros mundos são amigáveis

Mortes misteriosas, desaparecimentos e abduções são relatos recorrentes

Por Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2021 | 03:00
 
 
Pablo Villarrubia Mauso ao lado da irmã de João Prestes, que segura a foto de seu irmão com a esposa Foto: Arquivo Pessoal

Os relatos são incontáveis e assustadores, como o suicídio do jovem Adelino Roque e de sua amante Cleusa, em Goiás, ou o caso dos dois amigos que subiram o morro do Vintém, em Niterói, no Rio de Janeiro, para nunca mais voltar vivos. José Correia tinha 29 anos e dormia pacificamente a bordo de um barco na misteriosa ilha dos Caranguejos. Quando seus companheiros acordaram, ele já estava morto, queimado.

Esse e outros muitos casos foram relatados pelo jornalista Pablo Villarrubia Mauso, escritor, roteirista e consultor da “Revista UFO” no recém-lançado “Quando os UFOs Atacam: Casos de Agressões e Mortes no Brasil e no Mundo”, obra que reúne mais de dez anos de investigações de campo em toda a América Latina, especialmente no Brasil, na África e também na Espanha, onde se registraram misteriosas mortes, todas associadas a luzes, a objetos voadores não identificados e também a seres de natureza não terrestre.. 

“Embora saibamos que existam muitos casos de intervenções positivas de supostas entidades extraterrestres, como aqueles de curas, doenças, mensagens pacifistas e espirituais, há uma minoria de casos em que essas entidades talvez de origem diferente possam ter provocado, voluntária ou involuntariamente, agressões e até mesmo mortes”, comenta o jornalista.

Sua curiosidade sobre o tema surgiu na adolescência. “Em 1978 criei, em São Paulo, o Grupo de Investigações de Fenômenos Extraterrestres. Eu e alguns amigos nos reuníamos para discutir assuntos relacionados à ufologia, parapsicologia, astronomia e mistérios arqueológicos publicados, na época, em jornais e revistas como a “Planeta”. Também fazíamos observações astronômicas”, relembra.

Ele não parou mais. Já viajou por mais de 40 países pesquisando casos ufológicos, parapsicológicos e mistérios históricos e arqueológicos. “O livro é cheio de mistério, absurdo e loucura para alguns. Rastreei arquivos ufológicos, ‘mergulhei’ em alguns lugares onde um ar diferente era respirado, onde havia a marca indelével ‘deles’, aqueles que deixavam vestígios de sangue ou medo de que alguns jamais serão capazes de esquecer”, relata Villarrubia. 

Para realizar esse trabalho, o jornalista foi aos lugares onde os eventos aconteceram, entrevistou os protagonistas e as pessoas envolvidas. “Consegui coletar dados in loco e em primeira mão. Descobri novos elementos, às vezes até mais incomuns, mas não menos importantes e, claro, perturbadores. Embora alguns pesquisadores digam que o tempo é responsável por apagar da memória das pessoas detalhes de suas histórias e recordações, a verdade é que o tempo também é sábio e nos permite reconsiderar ou dizer coisas que não ousaríamos no passado”, ressalta o jornalista.
Contrariando a versão de que os alienígenas são amigos da humanidade, Villarrubia está convencido de que a realidade não é bem assim. Ele ficou impressionando com o caso de João Prestes Filho, ocorrido em Araçariguama, em São Paulo, em 1946.

“Aquele homem teve morte terrível, com o corpo queimado por uma estranha luz conhecida como ‘boitatá’. A morte se deu por efeitos de micro-ondas em seu organismo em uma época em que ainda não existiam armas desse tipo. Pesquisando o caso, descobri que já haviam acontecido outros avistamentos de estranhas luzes e fenômenos paranormais”, relata o jornalista.

Sequelas físicas e emocionais

No livro, Pablo Villarrubia relata casos de pessoas que tiveram contato com esses seres e ficaram com sequelas físicas e mentais permanentes. “São poucos os casos agressivos, felizmente, mas terríveis em sua essência e consequências. Como o da ilha dos Caranguejos, no Maranhão, em 1977, em que um óvni pode ter provocado a morte de um tripulante de um barco ancorado. Outros ocupantes ficaram com queimaduras no corpo”, comenta.

Em 2000, o jornalista localizou um deles, Apolinário Correia. “Ele ficou com uma semiparalisia em um lado do corpo. Em 1969, em Pirassununga, em São Paulo, um humanoide disparou numa perna de Thiago Machado e o deixou com sequelas nessa parte do corpo até a sua morte, em 2020”, relata Villarrubia.

O jornalista comenta que chegou a acreditar que o fenômeno óvni consistisse nas manifestações de seres extraterrestres na Terra. “Hoje não tenho tanta certeza sobre essa possibilidade, embora não a afaste completamente. Depois de tantos anos pesquisando centenas de casos em todo o mundo, a única certeza que tenho é que o fenômeno existe, porém não sabemos qual é exatamente sua origem”, diz. (AED)

Há mais dúvidas do que certezas

Após décadas de pesquisas, Pablo Villarrubia Mauso contata que os objetos vistos por centenas de pessoas eram de uma tecnologia muito avançada. “Suas velocidades extrapolavam as dos supersônicos e faziam evoluções no céu que contrariavam as leis da física. Seu comportamento em relação aos nativos era visivelmente intencional e agressivo. No entanto, houve vários incidentes que ocorreram em outras regiões do Brasil e em todo o mundo, em que não está claro se os distúrbios físicos e psicológicos sofridos pelas testemunhas foram devidos à ação premeditada ou não dos UFOs”, diz.

Para ele, “o fator manipulação, tanto de nossas mentes como de nossos corpos por esses elementos desconhecidos, indica uma inteligência que procura obter algo de nós, humanos. Não sabemos porque atuam de forma agressiva contra algumas pessoas. Esse é um grande mistério. A única coisa que posso afirmar é que algo estranho acontece por aí, e isso influencia os seres humanos”, responde o jornalista. (AED)

ESTANTE

“Os UFOs Atacam: Casos de Agressões e Mortes no Brasil e no Mundo”

Pablo Villarrubia Mauso

Biblioteca UFO, da “Revista UFO”

230 páginas

R$ 55,90