Não opinou quando deveria, saiu da dieta, priorizou o trabalho ou não cumpriu metade das coisas a que tinha se proposto. Todos os dias somos obrigados a tomar, em média, de 400 a 1.000 pequenas decisões, mas é preciso ter cuidado para que as emoções exageradas não causem efeitos colaterais negativos.
Segundo o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz, é absolutamente comum as pessoas questionarem as suas próprias decisões em qualquer lugar do mundo, mas é precio pensar que não existe o “se”. “A vida é feita de decisões. Você se decidiu e errou? Capitalize isso e aprenda com o erro porque, quem vive pensando para trás, vive sofrendo e arrependido. Tem que pensar para frente”, afirma.
De acordo com o especialista, um dos riscos de não conseguir lidar com essas emoções é a queda de produtividade do funcionário no trabalho. Segundo Ferraz, assim como o choro não é incomum no ambiente de trabalho, devido ao estresse vivido nas empresas ou fora delas, outras demonstrações emocionais também podem ser recorrentes. Porém é preciso cuidado para não perder o controle e, consequentemente, o emprego.
“Tanto mulheres quanto homens são capazes de extravasar as emoções em seu local de trabalho. Pesquisa da escritora americana Anne Kreamer aponta que 41% das mulheres já choraram no expediente, assim como 9% dos homens”, diz o consultor.
E, depois que o arrependimento já está instalado, é importante pensar se isso gerou um problema para alguém. “Quando não tem como voltar atrás, aceite e assimile. Mas quando a situação envolve uma decisão equivocada, ofensa ou palavrão, nesse caso o antídoto é pedir desculpa. Chorar, gritar ou se zangar com frequência demonstra descontrole emocional, o que, dependendo da posição que você ocupe ou almeje ocupar, pode ser prejudicial”, afirma Eduardo Ferraz. (LM)
Cinco dicas para não se arrepender:
Viva a vida baseada nos seus sentimentos e não nas expectativas dos outros.
Tenha coragem para expressar seus sentimentos.
Permita-se ser feliz.
Dê prioridade para a família.
Mantenha contato com os velhos amigos.
Fonte: Bronnie Ware