Gustavo ama Raphaella. Raphaella ama Gustavo. E os dois amam o Clube Atlético Mineiro. Assim se resume a história de amor do casal de designers Gustavo Dayrell, 30, e Raphaella Thomé, 30. Para eles, os jogos do Galo são mais um elo da relação.
“O futebol, para mim, tem uma importância muito grande. Vou a todos os jogos em Belo Horizonte e também a alguns fora. O futebol me ocupa e me priva de muitas coisas, e ela costuma entender, nunca tentou competir com o futebol”, conta Gustavo.
Eles, como 27% dos homens e 18% das mulheres do Brasil, preferem namorar alguém que torça pelo mesmo time, segundo uma recente enquete realizada pelo site de relacionamentos ParPerfeito. Dois mil usuários solteiros do site participaram.
Foi por causa do Atlético, inclusive, que Gustavo e Raphaella fizeram uma das maiores viagens juntos. “Fomos para o Marrocos no ano passado. Foi a maior demonstração de companheirismo dela”, lembra, lamentando a derrota do time do coração. Mas, apesar de difícil, eles conseguiram contornar a situação. “A companhia dela me distraiu da tristeza. Imagino que se eu estivesse sozinho, teria sido muito mais difícil”, conta.
De fato, quando bem administrado, o amor por um mesmo time de futebol pode ser um fator de união entre o casal. “Basta que eles transformem o momento do jogo em um momento de lazer e descontração”, ensina a psicóloga Rosana Braga, consultora de relacionamentos do site.
Mas se os pombinhos não forem tão sortudos quanto Gustavo e Raphaella, basta bom senso para conciliar os amores, mesmo na hora do clássico do time de um contra o do outro. No estádio, eles podem revezar torcidas. “Um encontro de amor pede concessões e flexibilidade, sempre”.