O Brasil está conturbado com as disputas entre os Três Poderes da República, pois uma minoria do povo quer ressuscitar no Brasil uma política ideológica fracassada, que já passou pela história como o feudalismo e outros tipos de governos medievais ocidentais. Porém, ela se infiltrou entre os componentes dos Poderes, exceto entre os do Executivo, apoiado pela maior parte do povo como se comprovou nas últimas eleições. E essas disputas agravam, ainda mais, a pandemia do coronavírus, pois prejudicam em tudo, seriamente, o país.
Os dois Poderes mencionados apelam sempre para a Constituição como muitos religiosos o fazem com a Bíblia, mas não podemos cometer o erro de idolatria como se as duas fossem o próprio Deus, o único ser infalível. O presidente se considera o legítimo representante do povo, pois, como já vimos, foi eleito pelo povo, enquanto os ministros do STF foram colocados lá por presidentes seus amigos, não sendo, portanto, concursados. E, apesar de não serem ditatoriais, é como se fossem, pois são eles que dão a palavra final!
Por isso, se exige deles muita prudência nas suas decisões, principalmente as políticas, mesmo porque grande parte dos direitistas diz que alguns dos seus ministros são simpatizantes da ideologia esquerdista. E justiça e política não podem se misturar. E é, por isso, que está armado o conflito!
De lambuja, entra nele o presidente da Câmara com o papel de conciliador. Mas seus adversários dizem que ele quer é fazer propaganda de sua futura candidatura à Presidência da República. O presidente é o comandante das Forças Armadas, as quais detestam o esquerdismo, não só do Brasil, mas de todo mundo. E somente elas possuem o poder verdadeiramente poderoso, pois, se elas quiserem mesmo, tomam-no sem problema, já que outras forças não vão querer enfrentá-las, uma vez que o respeito a elas é histórico e até meio sagrado!
E aproveito o ensejo para repetir o que eu disse na minha coluna de 20 de maio: “O erro teológico do bordão dos bolsonarianos”, o qual é: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.” O correto é como mostrei nela: “Brasil acima de todos, Deus acima de tudo”.
A mídia, que está também dividida, tem um papel importante nesses problemas. Alguns, inclusive, a chamam de “quarto poder”. E ela parece sê-lo, já que o interesse por ela tem uma característica de um verdadeiro regime político, pois não só os próprios Poderes, mas todos, sempre a buscam, para saber o que ela diz.
Que cada membro dos Três Poderes renuncie, pelo menos um pouco, ao seu orgulho e ao seu ego, uma vez que eles não podem abusar de seu próprio poder, devendo, pois, respeitar mais os outros Poderes. Só assim haverá paz!
PS: “Presença Espírita na Bíblia”, na TV Mundo Maior, e a tradução do “Novo Testamento Completo”, com notas inéditas. Editora Chico Xavier, (31) 3637-1048 e contato@editorachicoxavier.com.br
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