JOSÉ REIS CHAVES

Os salvos pelas boas obras ainda podem ganhar um galardão

Redação O Tempo

Por Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2017 | 03:00
 
 
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São Paulo disse que a salvação é pela graça. Essa graça é ilimitada e é dada em abundância para todos nós, pois Deus, por não fazer acepção de pessoas, jamais iria dar graça de menos para alguém. Mas há uma observação a ser feita sobre ela: nem todos a recebem na mesma quantidade, pois o recebimento dela depende também do livre-arbítrio de cada um de nós. Um exemplo simples deixa claro o que estamos dizendo: todos podem assistir à transmissão de um determinado programa televisivo, mas nem todos querem sintonizar seu aparelho de TV com a emissora que o transmite. E é assim que acontece, também, com a graça. Ela é para todos, mas, às vezes, nem todos a querem receber.

E como se recebe a graça? Só existe um meio para nós a recebermos, meio esse que nada mais é do que a prática do evangelho do Mestre dos mestres, o qual veio ao nosso mundo como enviado de Deus, exatamente, para no-lo trazer. Sim, Jesus veio ao nosso planeta Terra não para ser torturado e assassinado pelos que se opunham ao seu ensino, mas para difundi-lo por todo o mundo. E um detalhe, Ele vivenciou com rigor o seu ensino, demonstrando-nos que é com a vivência dele que nós caminhamos em busca da nossa evolução moral e espiritual, sem a qual não poderemos, um dia, chegar à nossa regeneração e à nossa consequente libertação, que é o fruto da semeadura que fizemos, isto é, a prática das boas obras contidas no evangelho do excelso Mestre, sem as quais não há salvação ou passagem pela chamada porta estreita. Será que alguém diria que essa prática do evangelho não é necessária para a nossa salvação? Quem disser isso, estará dizendo também que Jesus perdeu seu tempo em vir ao nosso mundo para nos trazer o seu evangelho!

Repetimos: a cada um será dado de acordo com suas obras. Quem pratica as boas obras está, de fato, acelerando a sua regeneração. Sim, a regeneração é nossa, e somos nós mesmos que temos que correr atrás dela. Deus e Jesus já fizeram tudo do melhor modo possível o que lhes competia fazer para a nossa salvação. Agora, é com nós mesmos, ou adiaremos o momento da nossa regeneração e, pois, da nossa consequente salvação!

Como espíritos imortais que somos, é através das nossas reencarnações que Deus nos torna possível essa nossa salvação. Se houvesse somente uma vida terrena para nós regenerarmo-nos, a nossa situação seria semelhante à daqueles indivíduos que só pudessem tentar entrar na universidade fazendo apenas um vestibular, não podendo tentar por outros vestibulares seu ingresso na universidade. Mas Deus é infinitamente amoroso, onisciente e misericordioso, pelo que jamais limitaria as nossas chances de salvação, transformando-a de uma coisa vista como “impossível” em “possível” para nós!

E assim, como há cientistas que já conquistaram normalmente prestígio na sua área, mas que, além disso, se destacaram de modo muito especial num trabalho científico, e que, por isso, ganham o prêmio Nobel, há também os indivíduos que já se salvaram, mas que se destacaram muito na sua fidelidade às leis divinas, com grande quantidade de boas obras praticadas por eles em prol dos seus semelhantes, os quais, por isso mesmo, ainda ganham também um galardão como prêmio especial de conformidade com o ensino do Maior Mestre: “A cada um será dado de acordo com as suas obras”.

PS: A Ordem Rosacruz (Amorc) promove a Convenção Regional “O legado rosacruz na atualidade”, de 20 a 22 de outubro de 2017. Informações: 98523-7771 e convencaoamorcmg1@gmail.com