O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que os "momentos difíceis" vividos atualmente pelo país estão chegando ao final. Em discurso a apoiadores na Marcha para Jesus, realizada em Manaus, ele afirmou que os problemas estão no mundo todo, na política e na economia, e que não há um responsável por isso. No Amazonas, além de voltar a questionar medidas de isolamento para o combate à pandemia, ele voltou a criticar adversários e exaltar seu governo.
"O Brasil e o mundo passam por momentos difíceis. Não temos um responsável. O mundo todo está sofrendo na política, na economia pós-pandemia. Sofremos também em virtude de uma guerra a 10 mil quilômetros de distância, mas sabemos que esses momentos difíceis estão chegando ao seu final", afirmou.
Diante de um público evangélico e ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o presidente voltou a vincular as eleições a uma batalha espiritual.
"A parte material, brevemente, se regularizará em nosso país. Agora vem a questão espiritual. Nós sabemos o que o outro lado quer fazer. Nós sabemos já o que eles fizeram no passado. E nós não queremos retornar a essa época sombria, onde imperava a corrupção, o desmando e o ataque à família brasileira. Somos o maior país cristão do mundo", disse.
Bolsonaro ainda enfatizou as riquezas minerais no país e afirmou que está em curso um desafio de combater o comunismo no país.
"Nós venceremos todos os obstáculos e transformaremos o Brasil em melhor para todos. Mas nós sabemos que essa passagem passa por um momento outro que nós vivemos. A felicidade de andar por esse país e, cada vez mais, ver um povo usando as cores de nossa bandeira verde e amarela. Não aceitamos nossa bandeira ser vermelha. Não aceitamos o comunismo ou o socialismo. Nós daremos a nossa vida pela nossa liberdade. Repudiamos todos aqueles que por ocasião da pandemia fecharam igrejas e templos. O respeito à religião, à liberdade de expressão e à nossa liberdade maior não têm preço", repetiu o presidente.
No discurso, ele também afirmou que seu governo não pretende atingir a Zona Franca de Manaus, e afirmou que a redução de impostos no país é benéfica para todos.
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