O ministro da Saúde Marcelo Queiroga reiterou na manhã desta sexta-feira (14) que a disponibilização dos autotestes de Covid-19 tende a reduzir a pressão nos postos de saúde durante a nova onda de alta no índice de infecções pelo coronavírus, alavancada pela variante ômicron.

Segundo Queiroga, a necessidade de permitir o uso do autoteste, que depende de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é "um assunto pacificado".

"Isso também, de certa maneira, diminui a pressão sobre as unidades de saúde. Muita gente procura a unidade de saúde sem estar infectado, pressionando o sistema. Com essa possibilidade [do autoteste], a expectativa é não só de ampliar o número de diagnósticos como diminuir um pouco essa pressão sobre o sistema de saúde", declarou Queiroga aos jornalistas.

O Ministério da Saúde enviou uma solicitação de liberação dessa modalidade de teste na quinta-feira (13) para a Anvisa e aguarda apreciação da agência.

De acordo com a nota técnica enviada pela pasta, "qualquer indivíduo, sintomático ou assintomático, independentemente de seu estado vacinal ou idade" poderia aplicar em si mesmo o teste.

O ministério argumenta também que a procura por exames de Covid-19 “tem aumentado de forma exponencial” e “há grande demanda por testes rápidos na rede assistencial de saúde”. O crescimento da demanda se dá devido ao aumento de novos casos confirmados do coronavírus, causado pela variante ômicron. 

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