14ª edição da Transat Jacque Vabre Normandie Le Havre está prestes a terminar em poucos dias, trazendo novas definições para os últimos momentos da prova. A disputa de travessia em duplas, que saiu de Le Havre (FRA) rumo a Salvador tem previsão de se encerrar nesta quinta-feira. Enquanto alguns ficaram pelo caminho, outros tomam decisões que podem interferir diretamente no resultado final. 

A tripulação do Hugo Boss oficializou sua saída da prova depois de batida em objeto não identificado. Cortar a quilha do monocasco foi a solução encontrada pela tripulação, sob orientação da equipe em terra. 

"Depois de muitas horas, eles tiveram sucesso em seus esforços e a quilha agora não está mais presa ao barco. Fizemos tudo o que pudemos para preservar a quilha, mas determinamos que era muito perigoso mantê-la no lugar. Isso colocaria o barco em grande risco", informou a equipe, que já havia percorrido mais de 1/3 da prova. 

Quem segue na disputa entre os 59 que largaram, se prepara para os próximos dias com ventos alísios, que costumam ser úmidos e provocar chuvas nos locais onde convergem. O estudo dos ventos é de extrema importância para definição de posição dos barcos quando começarem a se aproximar da costa brasileira. 

"Os ventos alísios não são regulares, mas são normais. O que é bom é que há vento, mas isso varia muito em relação à direção. Dessa forma, não ficamos entediados a bordo", comenta Sam Davies, skipper do Iniciatives-Coeur. O evento conta com três categorias (IMOCA, Multi50 e Class40) e desafia as duplas por 8.000km no Oceano Atlântico.