Quem está viajando com a Azul a partir de Curitiba não precisa mais enfrentar filas no portão de embarque. Começou a ser testada no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba (PR), uma tecnologia que indica para cada passageiro qual o seu momento de embarcar no avião, além de organizar de forma rápida e prática a fila de acesso à aeronave. Em Belo Horizonte, o novo sistema será implantado a partir do próximo final de semana no Aeroporto Internacional de Confins.
A nova tecnologia contribui para o distanciamento social, já que os passageiros convocados para o embarque ficam a quatro metros de distância entre si. Chamada de Tapete Azul, a tecnologia é um conjunto de projetores e monitores, que, por meio de realidade aumentada, indica o momento de embarcar. No chão, projetores formam um tapete virtual colorido e móvel, que convida a pessoa a se posicionar na fila de acordo com seu número de assento.
A inovação, segundo a companhia aérea, vai proporcionar uma diminuição de cerca de 25% no tempo em que uma pessoa leva entre embarcar e sentar dentro do avião, redução que pode ser ampliada ao longo do desenvolvimento do produto. “O processo de embarque de uma aeronave possui regras e a necessidade de identificação dos clientes para garantir a segurança. Essa tecnologia está nos ajudando a fazer isso com muito mais agilidade e segurança”, explica Jason Ward, vice-presidente de Pessoas e Clientes da Azul.
Além do aeroporto de Curitiba, outros 17 terminais serão contemplados com o Tapete Azul até o final do ano. O Tapete Azul já está em fase de testes nos aeroporto de Goiânia, em Goiás, e Viracopos, em São Paulo. A expectativa da companhia é de que o tapete desembarque até o final desta semana nos terminais de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, de Belo Horizonte e de Salvador. Somadas, essas bases terão cem portões de embarque com o Tapete Azul, respondendo por cerca de 70% dos voos domésticos da Azul.
"Azul e Infraero iniciaram, a partir de Curitiba, uma transformação na experiência de embarque, que ajuda reduzir o tempo de espera em filas, melhora a organização e contribui para o distanciamento recomendado pela Anvisa", afirma o superintendente do aeroporto de Curitiba, Antonio Pallú. A tecnologia se chama WaveMaker, foi criada e desenvolvida pela paranaense Pacer Tecnologia e usa sistemas de inteligência artificial e projeção sobreposta para criar um efeito de movimento orgânico, tornando o processo de embarque mais rápido.
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