O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu, neste domingo (15), para Irã e Israel "chegarem a um acordo". Depois, entretanto, ele sugeriu que talvez os dois países, que estão conflito, talvez precisem "lutar" primeiro.
"Acho que é hora de chegar a um acordo", declarou o magnata republicano a jornalistas, enquanto os disparos de projéteis entre Israel e Irã continuam pela quarta noite consecutiva.
"Embora às vezes precisem lutar, vamos ver o que acontece", completou Trump na Casa Branca antes de partir para o Canadá para participar da cúpula do G7.
Após décadas de inimizade e uma prolongada guerra na sombra travada por meio de aliados e operações encobertas, este último episódio representa a primeira vez que os arqui-inimigos Israel e Irã trocam disparos com tal intensidade, o que despertou temores de um conflito prolongado que poderia envolver todo o Oriente Médio.
O confronto começou na sexta-feira, quando Israel lançou ataques que causaram a morte de altos comandantes militares e cientistas, sob o argumento de eliminar o programa nuclear de Teerã. Israel atingiu bases militares, instalações nucleares e zonas residenciais em todo o país.
O Irã respondeu lançando centenas de mísseis e drones contra o território israelense.
Trump se recusou a responder a uma pergunta sobre se havia pedido a Israel que suspendesse os ataques aéreos contra o Irã.
Anteriormente, um alto funcionário americano disse à AFP que o presidente havia vetado um plano israelense para assassinar o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei.
Trump escreveu antes em sua plataforma Truth Social que acreditava que ambas as partes "deveriam chegar a um acordo – e vão chegar".
Segundo ele, "muitas ligações e reuniões" estão acontecendo sobre o tema e a paz poderia ser alcançada "em breve".