Donald Trump afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, "poderá" ir aos EUA para assistir pessoalmente à Copa do Mundo de 2026, "dependendo do que acontecer".

O presidente americano afirmou que o sorteio da Copa do Mundo — que define as partidas do torneio — será no Kennedy Center, em Washington, em 5 de dezembro. O anúncio foi feito na sexta-feira (22 de agosto), no Salão Oval da Casa Branca, com a participação do presidente da FIFA, Gianni Infantino.

O presidente dos EUA aproveitou a presença dos jornalistas para contar que recebeu foto de Putin. A imagem é da semana passada, de quando eles se encontraram no Alasca para tratar do fim da guerra na Ucrânia. O encontro foi definido por Trump como "muito produtivo", apesar de um acordo de paz não ter sido fechado.

O norte-americano afirmou que planejava autografar a foto e enviá-la de volta a Putin. Na sequência, afirmou que esperava que o russo viajasse aos EUA para ver a Copa do Mundo em 2026.Putin "pode vir ou não, dependendo do que acontecer", disse Trump.

O presidente dos EUA afirmou que muitas coisas deverão "acontecer nas próximas semanas." No evento, o republicano usou um boné com os inscritos: "Trump estava certo sobre tudo".

"Acabei de receber uma foto de alguém que quer muito estar lá (na Copa do Mundo). Ele (Putin) tem sido muito respeitoso comigo e com o nosso país, mas não tão respeitoso com os outros", disse Donald Trump, presidente dos EUA

Acordo entre Rússia e Ucrânia parece distante

Apesar da pressão de Trump e de líderes europeus por negociações de paz, a Rússia continua atacando a Ucrânia. O Kremlin anunciou a tomada de duas localidades na região de Donetsk.

Avanços ocorrem enquanto perspectiva de reunião entre os presidentes de Ucrânia e Rússia se dissipam. Ontem, o chanceler russo, Sergey Lavrov, acusou o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, de impedir uma reunião com Putin. O mesmo tipo de acusação já foi feito do lado contrário.

Paralelamente, Trump disse na sexta-feira (22 de agosto) que tomará decisão "importante" em "duas semanas" sobre conflito. Ele sugeriu que poderia apertar as sanções econômicas sobre Moscou.