Violência

África: massacres em Burkina Faso deixam ao menos 170 mortos

País tem enfrentado violência jihadista atribuída a movimentos armados afiliados à Al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico

Por Agências
Publicado em 03 de março de 2024 | 10:23
 
 
 
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Cerca de 170 pessoas foram executadas na semana passada em massacres cometidos em três aldeias do Burkina Faso, anunciou neste domingo (3) o procurador de Ouahigouya, no norte do país. 

Os ataques teriam ocorrido nas aldeias de Komsilga, Nodin e Soroe, na província de Yatenga, no norte, em 25 de fevereiro, disse o procurador Aly Benjamin Coulibaly. 

"As mesmas fontes indicaram que o número provisório de mortos é de cerca de 170 pessoas executadas, além de feridos e outros danos materiais", acrescentou o procurador.

Desde 2015, Burkina Faso tem enfrentado violência jihadista atribuída a movimentos armados afiliados à Al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico, que causou quase 20 mil mortes e mais de dois milhões de pessoas deslocadas internamente. 

Segundo moradores da área contatados pela AFP, dezenas de mulheres e crianças pequenas estavam entre as vítimas. 

Estes ataques contra três aldeias no norte são diferentes dos que ocorreram no mesmo dia contra uma mesquita em Natiaboani, no leste, e uma igreja em Essakane-Village, no norte do país, que causaram "dezenas de mortes", segundo indicaram fontes de segurança e locais à AFP. (AFP)

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