Quatro universitários foram brutalmente assassinados a facadas na madrugada do último domingo (13) na pequena cidade de Moscow, em Idaho, nos Estados Unidos. O crime, que vem ganhando grande repercussão na mídia e redes sociais, segue sem solução e com poucas pistas apresentadas pela polícia. 

Ethan Chapin, 20, Xana Kernodle, 20, Madison Mogen e Kaylee Goncalves, ambas com 21, foram encontrados mortos pela polícia da cidade. Os agentes descreveram a cena encontrada como assustadora, com muito sangue pela casa. 

Os corpos dos estudantes estavam nas camas, porém alguns deles, segundo o legista responsável, apresentavam hematomas. Isso significa que houve resistência por parte de algum deles, uma possível luta. 

Além disso, exames indicam que foi utilizado uma faca grande devido o formato dos cortes e aberturas feitas nos corpos. A quantidade de sangue pela casa foi tão grande, que o líquido chegou a sair pela casa - como mostra a foto abaixo. "Foi uma cena muito sangrenta no lado de dentro", disse um dos agentes. 

Segundo o "The New York Times", a polícia de Moscow recebeu uma ligação sobre um "indivíduo insconciente". Porém, ao chegarem no local, se depararam com os quatro jovens mortos. Todos eles frequentavam a mesma universidade e as três mulheres moravam na casa. Ethan, o único homem entre as vítimas, visitava sua namorada e dormia na residência com ela. 

O pai de Xana, cujo corpo tinha hematomas e, por isso, deve ter resistido antes de ser morta, revelou que falou com a filha por volta da meia-noite e também disse que a casa era trancada automaticamente por um código de segurança. "Isso não faz sentido", disse ele. 

A casa também era habitada por outras duas moradoras que estavam na residência na hora do crime, porém nada aconteceu com elas. 

"Nós não podemos dizer que não há uma ameaça à comunidade. O indivíduo ainda está por aí. Nós devemos estar vigilantes. Nós precisamos ter cuidado pelos nossos vizinhos... Nós precisamos continuar fazendo isso até que a gente consiga fechar isso e fazer uma prisão", disse o chefe de política James Fry. 

Até o momento, nenhum suspeito foi preso ou apontado pela polícia. Moradores da pequena cidade Moscow, de 25 mil habitantes, cobram respostas. (Com informações de New York Times e NY Post)