O mistério sobre o que ocorreu com Madeleine McCann continua após um teste de DNA confirmar que a jovem polonesa Julia Faustyna não é a britânica que desapareceu aos 3 anos. Após a divulgação do resultado, nessa quarta-feira (5), a detetive particular e médium Fia Johansson, que vinha ajudando a polonesa, revelou que sabia o tempo todo que a jovem não era Madeleine.

“Eu sempre acreditei que Madeleine está viva, mas, quando voei até a Polônia, sabia que Julia não era ela. Conheço todos os distúrbios que Julia tem. Ela é imatura e não conseguia reconhecer quem é. Ela precisa de uma resolução”, declarou Johansson, em entrevista ao jornal britânico “The Mirror”. A investigadora também reforçou que Julia precisa de cuidados.

“Agora ela está com seu pai e vou continuar a falar com ela. Acredito que ela precisa ser protegida. A mãe dela é como um veneno e poderia facilmente ter feito o teste de DNA. Os pais poderiam tê-la acalmado. A mãe sabia que a filha tem transtornos mentais”, completou. A mãe de Julia se negou a fazer um teste de DNA e afirma que a jovem é sua filha biológica. Os parentes também disseram que ela se recusa a tomar remédios para tratar suas condições.

Os pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, quebraram o silêncio depois de anos após o resultado do teste de DNA, mas somente para declarar que “não há nada a relatar neste momento. Se e quando houver, virá da Polícia Metropolitana”. A investigadora Fia Johansson sublinha que a alegação de Julia ajudou a trazer o caso da menina desaparecida de volta à tona. “Se a Julia não tivesse feito as coisas como fez, não haveria interesse no caso de Madeleine. Da próxima vez, pode ser Madeleine”, disse ao “The Mirror”.