Um segundo grupo naval, capitaneado pelo porta-aviões USS Dwight D. Eisenhower foi deslocado sábado (14) para o mar Mediterrâneo Oriental para dar suporte a Israel. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, explicou que o objetivo é "dissuadir ações hostis contra Israel ou quaisquer esforços para ampliar esta guerra após o ataque do Hamas a Israel".
A mensagem é um recado para Irã e para o Hezbollah, grupo extremista baseado no sul do Líbano, para que não interfiram no conflito entre Israel e Hamas em Gaza.
O grupo de ataque inclui o cruzador de mísseis guiados USS Philippine Sea (CG 58), os destróieres de mísseis guiados USS Gravely (DDG 107 ) e USS Mason (DDG 87), e Carrier Air Wing 3, com nove esquadrões de aeronaves e estados-maiores embarcados
O USS Eisenhower transporta até 90 aeronaves, entre caças de quinta geração F-35, caças-bombardeio F/A-18 e aviões radares e de contramedidas eletrônicas. Já os destróieres da classe Arleigh-Burke são capazes de disparar mais de 40 mísseis de cruzeiro Tomahawk além de promover sistemas de defesa antiaérea.
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Já está na região um outro grupo de ataque, liderado pelo maior e mais moderno porta-aviões da marinha dos Estados Unidos, o USS Gerald R. Ford, que chegou no início desta semana, com destróieres e um submarino nuclear.
"Os aumentos na postura da força dos EUA sinalizam o firme compromisso dos Estados Unidos com a segurança de Israel e a nossa determinação em dissuadir qualquer actor estatal ou não-estatal que procure escalar esta guerra", afirma a nota divulgada pelo Pentágono neste sábado (14).