Um homem norte-americano que não matinha relações sexuais há meses contraiu a varíola dos macacos após participar de um evento ao ar livre. A doença não está necessariamente ligada à transmissão através do sexo, mas outros tipos de contágio são mais raros. As informações são da revista “Emerging Infectious Diseases”
O paciente, de aproximadamente 20 anos e que não foi identificado, disse que percebeu uma erupção cutânea duas semanas depois de participar de um evento ao ar livre no Reino Unido.
Ele relatou que, nos últimos três meses, não manteve contato íntimo com nenhuma pessoa. Ainda assim, no seu corpo, apareceram sintomas típicos da doença, como erupções nas mãos, lábios e torso. Ao ser submetido ao exame, a doença foi detectada.
Primeiros sintomas:
De dois a três dias:
Para se proteger, recomenda-se:
Assim como ocorre com o Coronavírus, o tratamento da varíola dos macacos também requer isolamento de 21 dias, sob observação médica. É importante cuidar das erupções deixando-as secar e as cobrindo com um curativo úmido. Além disso, evitar tocar nas feridas, na boca e olhos.
A vacina para varíola de humanos já não existe no Brasil desde 1980 e, de acordo com o infectologista Leandro Curi, ela teria 85% de sucesso para o tratamento da varíola dos macacos. Porém, seria necessário retomar a produção dela no país.
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O nome monkeypox se origina da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970.
Atualmente, há duas cepas distintas do vírus: a cepa da Bacia do Congo (África Central) e a cepa da África Ocidental. As infecções humanas com a cepa da África Ocidental parecem causar doença menos grave em comparação com a cepa da bacia do Congo.
Com informações de Agência Brasil, Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e Instituto Butantã.