A rainha Elizabeth II teve a morte confirmada nesta quinta-feira, após um agravamento do estado de saúde. Nesta quinta-feira (08), os médicos que cuidam da saúde da rainha, de 96 anos, afirmaram que estão preocupados e recomendaram que ela seja colocada sob supervisão médica em seu castelo escocês de Balmoral, conforme informado pelo Palácio de Buckingham nesta quinta-feira (8). Há boatos de que ela teria sofrido uma queda.
A família real inclusive foi mobilizada a comparecer ao castelo pelos médicos. Com a evolução para óbito será implementada a Operação London Bridge, estruturada em caso de morte de Elizabeth II.
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Quem assume a coroa britânica?
O Parlamento Britânico vai ser convocado, em caráter especial, e fará vários dias de luto. O príncipe de Gales Charles, de 79 anos, é o herdeiro da coroa britânica e vai ser proclamado rei nesta sexta-feira (09/09) às 11h locais - 7h no horário de Brasília.
Após Charles, a linha sucessória é formada pelo filho mais velho de Charles, o príncipe William; seguido pelo filho mais velho de William, o príncipe George.
Funeral
No escopo da operação London Bridge tem mais detalhes das medidas e protocolos do funeral, bem como os dias que se seguem após as cerimônias oficiais, incluindo diretrizes a serem tomadas pelo príncipe herdeiro.
A formatação da operação foi feita há décadas e é atualizada anualmente. Mais detalhes, no entanto, não foram divulgados pelos tabloides britânicos.
Protocolos
Os britânicos já têm um plano para protocolos, anúncios e medidas a serem adotadas em caso de morte da rainha Elizabeth II. Segundo a imprensa britânica, na operação, o secretário particular da rainha será o primeiro funcionário a receber a notícia, após a equipe médica e familiares próximos, incluindo o herdeiro do trono, o príncipe Charles.
O secretário vai entrar em contato com o chefe de governo. O posto, atualmente, é ocupado pela recém empossada primeira-ministra Liz Truss, que será acordada, caso a morte aconteça de madrugada. Já os funcionários do primeiro escalão vão ser informados por meio de uma linha interna segura, com a mensagem “London Bridge fell” (Ponte de Londres caiu).
O Centro de Resposta Global do Ministério das Relações Exteriores, que fica em um lugar secreto de Londres, vai dar a notícia aos 15 governos dos países onde Elizabeth II é chefe de Estado, assim como a outros Estados da Commonwealth (Comunidade das Nações).
Espera-se que a população receba a informação rapidamente, já que ela será divulgada na prioridade ‘flash informativo’ à agência britânica Press Association e ao restante da imprensa simultaneamente, segundo o artigo publicado pelo Guardian há cerca de três anos. A matéria lembra que quando o rei George VI - pai de Elizabeth II - morreu, às 7h30 do dia 6 de fevereiro de 1952, a BBC comunicou o acontecimento quase quatro horas depois.
Segundo consta na Operação London Bridge, um funcionário vestido de luto irá ao Palácio de Buckingham para colocar na porta da residência real uma nota oficial sobre o falecimento da soberana. Conforme a London Bridge, os apresentadores dos noticiários vestirão roupas pretas e a programação será suspensa, já que todas as emissoras darão detalhes do ocorrido.