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Presidente do Paraguai é criticado em velório de policiais assassinados por supostos guerrilheiros

Redação O Tempo

Por DA REDAÇÃO
Publicado em 18 de junho de 2010 | 16:58
 
 
 
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O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, foi criticado nesta sexta-feira por familiares dos dois policiais que morreram na quinta-feira durante confronto com supostos integrantes do grupo armado Exército Popular Paraguaio (EPP).

Quando Lugo deixava o velório de Carlos Cardozo e Lídio Gimenez na madrugada desta sexta-feira, uma garrafa foi atirada em seu carro. O tiroteio entre os agentes e os criminosos ocorreu na cidade de Curruzú de Hierro, no departamento de Concepción. De acordo com a imprensa local, o corpo de Gimenez já teria chegado à sua cidade natal, em Caaguazú.


Pela manhã, Lugo se reuniu com o seu gabinete para discutir novas estratégias de combate ao EPP. O ministro do Interior, Rafael Filizzola, afirmou que esse tema está no "centro das prioridades do governo". O Poder Executivo do país utilizou essa justificativa para pedir a declaração do Estado de Exceção, que vigorou por 30 dias a partir do dia 24 de abril passado. Dessa maneira, as Forças Armadas puderam colaborar com a polícia em diversas ações com essa finalidade.

Ao final desse período, porém, opositores criticaram a eficácia da medida, pois nenhum dos líderes do grupo armado teria sido preso. Já os governistas, alegam que os índices de violência caíram com o Estado de Exceção.

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