Uma mulher, de 47 anos, acometida pela síndrome de pica, come cerca de 75 folhas (meio rolo de papel) por dia. Ela vive em Chicago, nos Estados Unidos, e a situação dela foi apresentada no programa "My Strange Addiction", do TLC.

À TLC Kesha, que não teve o sobrenome divulgado pelo veículo, falou sobre a sua luta de duas décadas contra o distúrbio alimentar. Conhecido como xilofagia, um tipo de alotriofagia, popularmente chamado de síndrome de pica, o transtorno faz com que as pessoas tenham um desejo incontrolável de comer coisas que não são comestíveis, como papel.

Há também casos de alotriofagia (síndrome de pica) que faz com que as pessoas consumam substâncias como: sujeira, giz, cabelo, pedaços de pano, sabão, fezes, unha, cinza de cigarro, dentre outras coisas.

Segundo Kesha, os primeiros sintomas do distúrbio começaram entre 11 e 12 anos, mais precisamente no sexto ano da escola. Após o trauma de deixar a casa da família para morar com uma avó e uma tia.

"Acho que desejo isso porque adoro a sensação do papel higiênico na minha língua, como ele se dissolve na boca", declarou.

Ainda segunda ela, o preferido é o papel higiênico de folha dupla e carrega o produto na bolsa, no porta-luvas do carro e ainda o leva ao cinema para lanchar. 

"Toda vez que eu via Kesha, ela tinha um lenço de papel na mão e tentava escondê-lo nas costas. Se você tentasse tirar isso dela, ela ficaria chateada", contou a mãe, que revelou que a filha também devora lenços de papel.

De acordo com especialistas, o tratamento para a alotriofagia, ou síndrome de pica, envolve terapia aversiva e acompanhamento psiquiátrico e psicológico.