Posse

Trump promete novo sistema de mísseis de olho no Irã e Coreia do Norte

Nosso exército precisa de cada recurso disponível para defender a América, diz o comunicado no site da Casa Branca; metrô de Washington registra baixa em relação à posse de Obama

Por Agência Estado
Publicado em 20 de janeiro de 2017 | 17:36
 
 
 
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Em um comunicado divulgado no site oficial da Casa Branca, o governo do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou que o seu país vai submeter ao Congresso um programa de Defesa de mísseis para a proteção de ataques de países como "Irã e Coreia do Norte".

"Nosso exército precisa de cada recurso disponível para defender a América", diz o comunicado. "Não podemos permitir que outros países ultrapassem nossa capacidade militar", completa.

O republicano ainda prometeu apresentar um orçamento definindo um plano para a "reconstrução do exército" e, no comunicado, afirma que vai reformar o departamento dedicado aos veteranos norte-americanos.

"Nossas reformas vão começar com a demissão de funcionários corruptos e incompetentes do departamento, que prejudicaram nossos veteranos", diz.

"Vamos modernizar a burocracia e empoderar médicos e enfermeiros para garantir que nossos veteranos recebam o melhor tratamento disponível a tempo".

Almoço 

O novo presidente dos Estados Unidos assinou ordens executivas no Capitólio ao lado dos membros de sua família e com a equipe de seu governo e, em seguida,  participou de um almoço com líderes do Congresso em sua homenagem.

Entre os documentos assinados, há uma anulação de regulamentação ambiental de Obama e uma ordem que permite que James Mattis, general aposentado da Marinha, se torne o secretário de Defesa, de acordo com o porta-voz de Trump, Sean Spicer, que postou a informação no Twitter. Ele também assinou uma lei que cria o Dia Nacional do Patriotismo e formalmente enviou as nomeações de seu Gabinete para o Senado.

Metrô

O metrô de Washington recebeu 193 mil pessoas nesta sexta para ir à posse de Donald Trump em cerimônia realizada na frente do Capitólio. O número é bem menor que a do evento de Barack Obama, em janeiro de 2013, que teve 317 mil pessoas usando o meio de transporte, equivalente a uma queda de 40%.

A posse de Obama em janeiro de 2009 permanece como a que mais atraiu passageiros, somando 517 mil viagens no metrô. Os dados foram divulgados na tarde de hoje pela WMata, empresa que administra o transporte público da capital dos EUA.

Com várias ruas fechadas para o trânsito de veículos e pessoas, o metrô foi o principal meio de transporte usado para se chegar ao local da posse. Os organizadores criaram corredores direto da saída das estações até o local de entrada.

As estimativas oficiais são de que Washington atraiu para os eventos da posse 900 mil pessoas, número que inclui também os que foram para os protestos contra as políticas de Trump.

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