“Planejamento” é a palavra-chave para evitar desastres como o que hoje acomete o Rio Grande do Sul. Isso fica evidente na matéria de O TEMPO sobre a falta de preparo das cidades mineiras diante dos eventos climáticos extremos.
No tabuleiro do combate às mudanças climáticas, os municípios emergem como peças-chave. No Brasil, onde a diversidade ambiental é vasta, a atuação local se torna crucial no planejamento e execução de políticas públicas voltadas para a mitigação e adaptação aos impactos ambientais.
Ao todo, 11 milhões de pessoas foram afetadas diretamente e 909 morreram por eventos climáticos na América Latina em 2023, segundo a ONU. As enchentes foram responsáveis por 53% das mortes. O clima extremo na região gerou um impacto econômico de R$ 23 bilhões em 2023.
Para superar esses desafios, é essencial que os municípios adotem medidas proativas e integradas de planejamento urbano, gestão de resíduos, preservação de áreas verdes e promoção de fontes de energia limpa.
Exemplos práticos de políticas públicas municipais bem-sucedidas incluem a implementação de programas de reciclagem de resíduos, a criação de áreas verdes e parques urbanos, o estímulo ao uso de transporte coletivo e bicicletas, além da promoção de energias renováveis, como solar e eólica.
Contudo, o sucesso dessas iniciativas depende não apenas da ação governamental, mas também do envolvimento ativo da população. O voto consciente é uma ferramenta poderosa para impulsionar a agenda ambiental nos municípios, elegendo gestores comprometidos com a sustentabilidade e cobrando transparência e prestação de contas em relação às políticas adotadas.
É imperativo que os cidadãos participem ativamente do processo democrático, pressionando por medidas que promovam a resiliência das cidades diante dos desafios climáticos. Somente com a colaboração de todos poderemos enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e garantir um futuro próspero para o Brasil e o planeta.