Os deputados estaduais aprovaram, nesta quarta-feira (18 de dezembro), o Projeto de Lei (3595/2022) que autoriza a contratação de segurança privada nas escolas de Minas Gerais. A proposta final foi de consenso após negociações entre a direita e a esquerda.

O texto original, de autoria do deputado Bruno Engler (PL), sofreu alterações. Para chegar a uma proposta de consenso, foi necessário excluir a previsão de segurança “armada”, mas foi mantida a permissão para instalação de câmeras de monitoramento, detector de metais e designação de policiais militares, mesmo em período de folga, para exercer o policiamento nas escolas.

O deputado Bruno Engler comemorou, na Tribuna, a aprovação, e disse que a proposta abre espaço para aumentar a segurança efetiva dos estudantes na rede estadual. 

A deputada Beatriz Cerqueira (PT) reforçou que a proposta chega com consenso e destacou que o receio da esquerda é que a contratação de empresas de segurança armada para atuação nas escolas abriria espaço para civis armados em instituições de ensino e que isso é considerado, pela deputada, um risco aos alunos. 

Ela salientou, contudo, que desde que os seguranças patrimoniais, que faziam a função de vigias nas escolas, foram retirados das unidades de ensino, no início do governo Romeu Zema (Novo), havia uma demanda por aumento de seguranças.