Base do prefeito Fuad Noman (PSD), o vereador eleito em Belo Horizonte Diego Sanches (Solidariedade) defende que o Poder Legislativo seja independente, mas harmônico com o Executivo. Dizendo não ser nem de esquerda e nem de direita, o parlamentar apontou que já vem conversando com outros colegas que também assumirão uma cadeira na Câmara Municipal em 2025 para pensar em pautas futuras. Ele foi entrevistado pelo programa Café com Política da rádio FM O TEMPO 91,7 na manhã desta terça-feira (3 de dezembro).
Ao ser questionado sobre como acredita que deve ser a relação da próxima legislatura com o chefe do Executivo da capital mineira, Sanches aponta que, para além da fiscalização e propostas de lei, o papel do vereador também é de “assessorar” a prefeitura no desenvolvimento de políticas públicas. Ele afirma que, durante sua campanha, visitou vilas e favelas e acredita que seu “olhar” para as comunidades, por exemplo, pode contribuir para indicar emendas impositivas e trazer novas ideias para a Câmara.
“Simplesmente criticar, simplesmente ir no microfone para falar mal não vai trazer benefício para nossa cidade. Esse cargo nosso é temporário. A gente é servidor público temporário. Eu estou tendo a oportunidade de ter quatro anos para poder fazer uma entrega para as pessoas, então o meu papel é resultado, é trabalho, é menos narrativa, menos ideologia, apesar de que eu respeito e compreendo a polarização, mas meu foco vão ser as pessoas.
O vereador eleito diz que não é nem de esquerda e nem de direita, desta forma, já procurou conversar com outros colegas eleitos em 2024, tanto do PT quanto do PL, por exemplo.
“Eu acho que, em Belo Horizonte, temos que discutir menos Bolsonaro e menos Lula”, afirma. “Temos que discutir saneamento básico, discutir saúde, educação inclusiva. Então, falei com todos os que já tive a oportunidade que se for para nós avançarmos na cidade e avançarmos nas políticas públicas, conte comigo.”
Entrevista concedida aos jornalistas Flávio Sousa e Thalita Marinho