O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG) acredita que o conserto dos 54 elevadores nos prédios Minas e Gerais da Cidade Administrativa dificilmente será finalizado no prazo estipulado pelo governo do Estado - até o fim do ano.

De acordo com Dehonara de Almeida, diretora da entidade, o prazo é muito curto diante do tamanho das intervenções necessárias. “Achamos que não vão conseguir entregar nesse prazo, pelo tamanho da reforma estrutural que está sendo feita. Como tem um problema estrutural nos elevadores, dificilmente isso consegue ser sanado em seis meses. Não é impossível, mas fazer uma obra bem feita dificilmente se consegue fazer nesse prazo”, opinou .

A diretora do Sind-Saúde também defende que todos os trabalhadores da Cidade Administrativa sejam definitivamente deslocados para outros prédios públicos de posse do Estado.

“Trouxe condições piores de trabalho e aumentou o tempo de percurso que gasta da sua casa ao local de trabalho, as condições de trabalho no geral foram pioradas. Defendemos que essa volta seja permanente aos prédios públicos. Perde-se menos tempo no deslocamento, e a estrutura que propicia melhores condições de trabalho”, define. 

Ela reforça que a categoria enxerga a situação dos elevadores como um “descaso” na construção da Cidade Administrativa. “Apesar do valor altíssimo da construção, do valor que se paga de aluguel para a empresa que construiu o prédio, com tudo isso, os elevadores ainda foram construídos de forma muito precária. Foi um erro de estrutura da construção, é um absurdo”, acrescenta. 

“Já havíamos denunciado à época da construção do absurdo da forma com que a obra foi feita. Além do elevado custo da Cidade Administrativa, é uma região de brejo, foi um prédio construído em cima do brejo”, completa.

Sobre a Codemge conduzir o processo de restauração, Dehonara avalia que é bom que empresas públicas seja responsáveis por conduzir obras do Estado.