A causa da morte do ex-governador Newton Cardoso, de 86 anos, foi falência múltipla de órgãos, conforme informado pela assessoria de comunicação do ex-chefe do Poder Executivo estadual. O que teria provocado isso, porém, não foi revelado. Cardoso faleceu na madrugada deste domingo (2 de fevereiro). O velório será realizado das 10h às 16h desta segunda-feira (3 de fevereiro) no Palácio da Liberdade.
O governador Romeu Zema decretou luto oficial de três dias, após comentar a morte de Cardoso nas redes sociais. “Minas Gerais se despede com pesar de Newton Cardoso, ex-governador que deixou sua marca na política. Sua trajetória, iniciada ainda na juventude, sempre foi marcada pelo diálogo, carisma e resiliência. Nossa solidariedade à família e aos amigos neste momento difícil”, disse Zema.
O presidente Lula também foi às redes sociais falar sobre a morte do político. “Recebi com pesar a notícia da morte de Newton Cardoso, aos 86 anos. O advogado e empresário ajudou a fundar o MDB de Minas Gerais e foi um importante opositor da ditadura, tendo sido eleito deputado federal, prefeito mais de uma vez de Contagem e governador do Estado. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, disse o presidente.
O ex-governador, nascido em Brumado, no Sul da Bahia, era separado e tinha quatro filhos. Cardoso governou Minas Gerais de 1987 a 1991. Além da eleição para o Palácio da Liberdade, teve três mandatos como prefeito de Contagem, na Grande Belo Horizonte, e dois para deputado federal.
Newton Cardoso foi ainda vice-governador, entre 1999 e 2002, durante o mandato de Itamar Franco (1930-2011). Além de político, era empresário dos setores agropecuário e siderúrgico. Foi casado com Maria Lúcia Cardoso, ex-prefeita de Pitangui, na região Centro-Oeste de Minas, e ex-deputada federal, de quem se separou em 2008, após 30 anos de união.