Promessa do governo federal, a duplicação da BR-381, conhecida como “Rodovia da Morte”, ainda depende da desapropriação e indenização de 1.750 pessoas que residem às margens da rodovia entre Belo Horizonte e Caeté. O trecho, de 40 quilômetros, ainda não foi concedido pela União à iniciativa privada. Entretanto, a negociação para remoção dos imóveis ainda não tem prazo de conclusão. Como informado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o pagamento das indenizações só será feito após acordo que está em discussão na Justiça Federal.

Veja, abaixo, fotos da BR-381 entre Belo Horizonte e Caeté, na região metropolitana, feitas por Alex de Jesus (O TEMPO - 19/02/2025).

Na Vila da Luz, em BH, moradias foram construídas a centímetros da pista da BR-381. Para sair de casa, moradores disputam espaço com o fluxo intenso de veículos.

A necessidade de desapropriação de imóveis irregulares, como aquele onde vive o vendedor Carlos Rodrigues, afastou investidores e levou o governo federal a retirar o trecho entre BH e Caeté do plano de concessão da BR-381.

Cristiane Cardoso de Souza se angustia com a indefinição sobre desapropriações de quem vive às margens da 381.

A comerciante Juliana Gomes dos Santos vive há oito anos em um imóvel construído na faixa de domínio da BR-381; nesse período, já presenciou tragédias no local.

Viviane Gonçalves de Almeida, em seu comércio às margens da BR-381.