Em entrevistas de divulgação do longa “Ainda Estou Aqui”, equipe e elenco comentam sobre o caráter político e universal do filme. Veja declarações.
“As pessoas entenderam que essa história primeiro não era só sobre o nosso passado, ela era sobre o nosso presente. Um presente que se torna perigosamente próximo em outros lugares do mundo” - Walter Salles
“Esta não é apenas uma história sobre o passado — é também um reflexo do agora. Novamente, estamos cheios de medo, divididos e com raiva. O populismo e a ideia de que um estado violento pode colocar ordem na bagunça moderna — é tentador. Mas devemos resistir” - Fernanda Torres, em entrevista à revista Variety.
“Um filme que fala do passado para iluminar o presente. É um filme necessário. Eu não preciso ir muito longe, não. Eu tenho 51 anos. Eu cresci em um ambiente familiar em que eu não tive essa percepção. O meu pai chamava de ‘revolução’. E aí, ator, adulto, é que eu fui entender o que era aquilo. Inclusive para dizer: ‘Pai, não foi uma revolução” - Selton Mello
"Eunice Paiva era um símbolo de reconciliação, esse filme é um símbolo disso. A gente não quer fazer panfletagem, a gente quer contar uma história que aconteceu e que as pessoas vejam através deste drama o que era aquele período", - Marcelo Rubens Paiva